lundi 27 février 2012

8 ANO (5 AULA) ETIÓPIA / REINO AXUM

5a AULA – 8 ANO – ETIÓPIA / AXUM



HTTP://EDUCACAO.UOL.COM.BR/HISTORIA/AFRICA-CIVILIZACOES-ANTIGAS.JHTM

CIVILIZAÇÕES AFRICANAS DA ANTIGUIDADE
Vale do Nilo e Península Somali
Érica Turci*
Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação


O reino de Axum

O reino de Axum se localizava na atual Etiópia. Segundo a lenda, esse reino teria sido fundado por Menelik, filho do rei Salomão com a rainha de Sabá (o que nos remete à história contada no Livro dos Reis, no Antigo Testamento).

A cidade de Axum se localizava às margens do rio Atbara. Sua população era formada por povos locais (a Etiópia é considerada um dos mais antigos berços da humanidade) e por migrantes vindos da Arábia antes do século 6 a.C.

Em torno do século 3 a.C., os kushitas (ou meroítas) mantinham comércio com Axum. Em torno do século 2 a.C., o porto de Adulis, no mar Vermelho (que ficava a oito dias de viagem até Axum), era um dos maiores centros comerciais entre a África e a Arábia.

No século 1 d.C., o comércio transformou Axum num dos centros mais ricos da África. Entre os séculos 2 e 4 d.C., os axumitas controlavam grande parte da navegação, tanto mercante quanto de guerra, no mar Vermelho. Embaixadores axumitas viajavam pelos grandes reinos do Oriente Médio e da África, impondo os interesses comerciais de Axum.

Como os axumitas desenvolveram a escrita (chamada de gueze ou geês), escavações arqueológicas ainda hoje revelam muitos textos axumitas talhados em argila e pedra. E devido à grande atividade política de Axum, vários desses textos trazem uma versão em grego (a língua diplomática da época), o que facilita muito a compreensão da história desse povo.

Em 335 d.C., os axumitas invadiram, saquearam e incendiaram a capital kushita, Meroé, pondo fim ao reino de Kush, que representava um centro comercial concorrente. Acredita-se que a elite kushita tenha fugido em direção do oeste, chegando até o Chade, e difundindo assim a cultura kushita.

O império axumita se cristianizou a partir da influência egípcia, e se tornou um importante centro de difusão dessa nova religião no leste da África.

Com a expansão árabe muçulmana, a partir do século 7, o reino axumita cristão perdeu sua força, tanto econômica quanto cultural. Mesmo assim, séculos mais tarde, durante a expansão marítima e comercial de Portugal (século 15), muitos navegadores tinham como meta encontrar o reino lendário de Prestes João, um reino cristão africano que, provavelmente, seria o antigo reino de Axum.

E vale lembrar: muito tempo depois, enquanto toda a África era repartida e dominada pelas potências imperialistas europeias (no século 19), a Etiópia foi um dos poucos reinos que conseguiu manter sua independência. Ainda hoje, portanto, conhecer e valorizar a cultura etíope pode ser um caminho interessante para se compreender parte da história da humanidade.





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Judeus da Etiópia

Foto Ilustrativa

Em um livro lançado recentemente, o ex-embaixador israelense Asher Naim narra a epopéia que levou os chamados falashas até Israel, em 1991.
Edição 40 - Março de 2003
Por quase 3.000 anos, os judeus negros da Etiópia, conhecidos como falashas e que se auto-denominam Beta Israel mantiveram sua fé e identidade lutando contra a fome, a seca e as guerras tribais. Acredita-se que eles faziam parte de uma das dez tribos perdidas, seus ancestrais remontando ao rei Salomão e à rainha de Sheba (Sabá).

Em maio de 1991, os falashas protagonizaram um êxodo milagroso. Com a Etiópia envolvida em profunda e brutal guerra civil, 14.200 membros dessa comunidade foram transportados de avião para Jerusalém pelas Forças de Defesa de Israel. A operação durou 25 horas.

O herói que idealizou e organizou o incrível resgate foi o então embaixador de Israel na Etiópia, Asher Naim. A epopéia foi narrada no livro Saving the lost tribe, lançado este ano, no qual Naim relata com humor e conhecimento de causa a ação que se tornou conhecida como Operação Salomão.

No outono de 1990, quando foi nomeado pelo governo israelense para o cargo de embaixador em Adis Abeba, sua identificação com os judeus etíopes foi imediata. Ele queria dar continuidade à chamada Operação Moisés, implantada em 1985 pelo serviço secreto israelense, o Mossad, em conjunto com a agência norte-americana CIA que, durante três anos, tentou tirar do país 14 mil falashas através do Sudão, levando-os de barco para Israel. O sucesso daquela operação foi relativo, pois na época, só oito mil pessoas conseguiram fugir; o restante adoeceu na viagem e muitos voltaram à Etiópia. Muitas famílias foram, assim, separadas.

História dos falashas

Em 1860, missionários britânicos que viajavam pela Etiópia foram os primeiros ocidentais a encontrar a tribo dos falashas, ficando surpresos ao ver as faces queimadas com traços semitas e que praticavam o judaísmo. Os membros dessa comunidade observavam o Shabat, mantinham rígidas leis ri-tuais da forma como eram descritas na Torá.

Pouco tempo depois, o estudioso judeu Joseph Halevy decidiu conhecê-los pessoalmente. Seria possível que esses judeus fossem parte de uma das tribos de Israel, perdidas há muito, foragidas do Primeiro ou Segundo Templo? Halevy foi recebido com curiosidade e desconfiança pelos nativos, que lhe perguntavam: O senhor, judeu? Como pode ser judeu? O senhor é branco!

Mas quando Halevy mencionou a palavra Jerusalém, todos se convenceram. Os falashas haviam sido separados de outros judeus por milhares de anos. Nenhum deles jamais saíra de seu vilarejo. No entanto, todos acalentavam um grande sonho, vindo de gerações passadas: voltar para Jerusalém. Os judeus da Etiópia sofriam as mesmas discriminações que os demais, na diáspora.

No início de 1970, havia um grupo organizado dos Beta-Israel que queria emigrar para Israel, apesar de seus membros ainda não serem considerados judeus, não tendo, portanto, direito a fazer aliá. Uma centena de falashas já vivia em Israel, onde começou um movimento liderado por um iemenita judeu nascido na Etiópia, Ovadia de Tzahala, que fizera aliá em 1930 e que tinha parentes entre os falashas. Por isso, pressionava-os a emigrar para Israel.

Operação Salomão

Em 1990, enquanto as forças rebeldes avançavam contra o ditador etíope Mengistu Haile Mariam (o açougueiro de Adis), foi ficando claro que os falashas seriam exterminados, a não ser que conseguissem deixar o país. Asher Naim, excelente mediador, trabalhou em vários campos simultaneamente. Negociava com Mengistu, coordenava logística e estratégias com os militares israelenses e arrecadava doações, freneticamente, através de contatos nos Estados Unidos.

No dia 23 de maio de 1991, decidiu que havia chegado a hora de convocar a Força Aérea Israelense: a Ope-ração Salomão devia come-çar imediatamente. O ditador Mengistu aceitara as con-dições, mediante pagamento em espécie e impondo segredo absoluto.

Diante da embaixada israelense, milhares de falashas se acotovelavam, prontos para partir. Os primeiros aviões israelenses aterrissaram no aeroporto de Adis Abeba e uma equipe de comandantes muito bem preparados se posicionou para proteger a missão a qualquer custo.

No total, 14.200 emigrantes foram levados da cidade para o aeroporto Ben-Gurion, em Tel Aviv. Trinta e cinco aviões militares e civis fizeram 41 vôos. Em um dado momento, havia 28 aviões no ar. Um dos Jumbos, que normalmente poderia levar 500 passageiros, transportou de uma só vez 1.087 pessoas, num feito anotado no livro de recordes Guinness.

Para Asher Naim, o resgate dos judeus etíopes foi de importância vital. Ele queria liberar seus irmãos de um ditador tirano e assim assegurar a sobrevivência dessa tribo. Ajudando os falashas a voltar para Jerusalém, Naim chegou a um novo e profundo entendimento do verdadeiro significado de fé, de identidade e da luta para superar as adversidades. No seu livro, cita uma frase de Bernard Raskas: D’us não quer que façamos coisas extraordinárias. Ele quer que façamos coisas ordinárias, de forma extraordinária...

Em Israel, a adaptação dos imigrantes tem sido bastante difícil. A maioria era muito jovem e sem cultura nenhuma, sofrendo rejeição por causa de sua cor. Vários programas de institutos americanos e judaicos têm desenvolvido projetos especiais de educação intensiva para as crianças, como por exemplo, a escola Beth Zipora, no sul de Israel. O programa foi implantado por Elie Wiesel e ministra cursos de inglês e computação. O sonho dos judeus etíopes é formar líderes, médicos, engenheiros e até generais. O governo israelense tem feito campanhas para angariar fundos para sua absorção e sobrevivência, a fim de não deixá-los voltar ao mesmo ciclo de empobrecimento, amargura e desespero de seu passado na África.n


Nota sobre o autor:
Asher Naim, diplomata israelense, serviu como adido cultural no Japão e Estados Unidos e como embaixador na ONU, Finlândia, Coréia do Sul e Etiópia. Ele é o criador do Fundo de Bolsas de Estudos para Judeus Etíopes e arrecada verbas para que os membros desta comunidade possam ter uma educação de nível superior nas universidades israelenses.


FONTE:
http://www.morasha.com.br/conteudo/artigos/artigos_view.asp?a=372&p=0


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EXERCÍCIO:

Você deve ler sobre a operação “Êxodo” realizada pelo exército de Israel que recentemente resgatou mais de mil judeus negros da Etiópia, levando-os para Israel. Após ficar familiarizado com este episódio você deverá fazer uma síntese sobre este evento, sempre usando suas palavras e nunca copiando textos da internet. O seu texto deverá ter no mínimo 10 linhas.



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3 commentaires:

  1. Emerson Guimarães de Lima16 mai 2012 à 10:35

    Aula Nº 5
    Reino de Aksum
    O Reino de Aksum era um reino comerciante importante do nordeste da África, entre o séculos I A.C e X D.C .
    Que se espalham a partir das montanhas da região de Tigray corrente para abranger grande parte do norte da Etiópia moderna, algumas regiões de fronteira do Sudão, da Eritreia e mais parte da costa oeste da Península Arábica. Participou activamente no comércio entre a Índia eo mundo Mediterrâneo e serviu como um encontro entre o subcontinente indiano e do Império Romano. Com a queda de Roma e da expansão do Islã no reino, que adotou a religião cristã, foi isolado e diminuiu.
    Às vezes, é confundido com o reino vizinho de Saba fala na Bíblia e no Alcorão e na Idade Média tradição popular fez dele o reino mítico do Preste João. Com base na identificação com o reino de Sabá sucessivos imperadores etíopes foram considerados descendentes do rei Salomão de Israel, e os reis de Aksum até a abolição da monarquia em 1974. O sítio arqueológico da atual cidade de Aksum foi declarada Património Mundial pela UNESCO em 1980.

    Emerson Guimarães de Lima
    Série: 8ºB

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  2. Nome: Arthur Silva
    Aula: 20
    Ano: 8ºC
    Nota: 10


    Celebre os direitos da criança. A ONU é a convenção dos direitos da criança, ela tem 54 artigos, que estão no site: www.worldschildrensprize.org .No dia 20 de novembro de 1989 a ONU aprovou a Convenção dos Direitos da Criança, que virou o dia de comemoração para todas as crianças do mundo. Essa convenção é destinada a todas as crianças menores de 18 anos, com exceção da Somália e dos E.U.A., todos os paises se comprometeram a seguir a Convenção das Crianças, o que significa que esses paises tem a obrigação de considerar os direitos da criança, e escutar o que elas tem a dizer. Alguns direitos da criança - Todas as crianças são iguais, tem os mesmos direitos. - Tem o direito a vida e a desenvolvimento saudável. - Tem direito a receber proteção especial, caso ela seja privada do convivio familiar.

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  3. Nome: Arthur Silva
    Data: 15/01/2012
    Ano:8C
    Aula:18
    Nota: 10

    Nação -> Várias Tribos Essa nação tem várias tribos: Tunambás, Tupiniquins, Tamoios, Tabajara... Depois de 20 anos de relação dos indios com os portugueses, quando os indios perceberam que os portugueses queriam escraviza-los, eles se rebelaram. 1574 - Cabo Frio/RJ, Rio de Janeiro - TupiTupinambás + Francêses (diferente) PortuguesesOs indios Tupi viviam em malocas, que cabiam 500 indios dentro.Os guerreiros e chefes tinham direito a poligamia.

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